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Perfil: trio de jurados dos machos da Classificatória de Pelotas

06 DE JUNHO DE 2017 - ATUALIZADA EM 06 DE JUNHO DE 2017 | Redator: Arthur Grohs/ABCCC

A Classificatória de Pelotas/RS ao Freio de Ouro inicia na próxima quinta-feira, dia 8. Ao passo que a final da maior competição da raça chega, o número de vagas reduz e a disputa fica cada vez mais acirrada para garantir um lugar no Parque de Exposições Assis Brasil.


 


A prova, que ocorre na cidade onde a sede da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), tem dois trios de jurados. Um trio se responsabiliza pelo julgamento dos conjuntos com cavalos e outro pelos conjuntos com éguas. Os nomes envolvidos na avaliação dos exemplares foram indicados pelo Conselho Deliberativo Técnico (CDT).


 


Confira os nomes dos jurados que formam o trio:


 


Douglas Gonçalves – O jurado Douglas Gonçalves chega para participar do trio de avaliação de machos em Pelotas trazendo consigo um sentimento especial. A cidade, além de ser sede da ABCCC, foi onde sua família adquiriu seu primeiro exemplar da raça.


 


O advogado portoalegrense esteve pela primeira vez numa pista como avaliador em 2008, ao lado de Mário Móglia Suñé e Manuel Luis Benevega Sarmento. A oportunidade surgiu a partir de uma indicação do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos da 6ª Região, quando seu nome integrava a lista de indicados. Uma das provas mais marcantes de sua carreira foi a Classificatória ao Freio de Ouro de Chapecó/SC.


 


Gonçalves ressalta que o papel do jurado contribui significativamente na seleção e no desenvolvimento da raça Crioula. Segundo ele, a Classificatória de Pelotas tem uma expectativa de ser de “disputa acirrada e intensa entre os animais”.


 


Francisco Martins Bastos Sobrinho - o jurado Francisco Martins Bastos Sobrinho chega a mais uma classificatória, em uma carreira com 17 anos de atuação. Ele segue a tradição da família nas avaliações de provas, pois seu pai e seu avô também participaram da história da ABCCC como jurados.


 


Para Bastos, sua carreira tem dois pontos principais: o seu primeiro Freio de Ouro e o Bocal de Ouro de 2012. “O Freio é a prova mais importante, e o meu primeiro foi o mais importante da minha vida. Nele, julguei ao lado do nosso presidente, Eduardo Suñé, e do Rodrigo Py, que é técnico da ABCCC”. Já o Bocal é marcado pela nota 10 dada à égua Oraca do Itapororó, exemplar que acabou sagrando-se campeã e, um ano mais tarde, foi Freio de Ouro da Expointer.


 


Ele acredita que o criador e o avaliador têm papéis diferentes, mas de suma importância para a evolução do Cavalo Crioulo, “antes de ser jurado, sou criador. Jurado ‘anda junto’, dá o Norte para a raça”, diz. Segundo ele, os cavalos vêm evoluindo muito, a cada ciclo a disputa fica mais acirrada e, por conta disso, sua expectativa é muito grande em relação à Classificatória.


 


Telmo Raimundi Ferreira – Natural de Passo Fundo/RS, Telmo Raimundi Ferreira conclui essa lista de jurados da Classificatória. O começou da carreira como avaliador teve inicio ao ser convidado pelo NCCC de Araranguá/SC para uma Credenciadora ao Freio de Ouro realizada na cidade há 16 anos.


 


Sua relação com a raça começou na década de 1980, quando foram adquiridos um reprodutor e cinco éguas, visando produzir animais para a demanda de serviços do campo. A vida profissional de Telmo está intrinsecamente ligada ao campo, onde atua como zootecnista e produtor rural.


 


Para o avaliador, o papel do jurado é de constante aprendizado. A avaliação, segundo ele, não se restringe simplesmente à performance do animal, mas ao resumo de um trabalho de dedicação do criador e do ginete, com o exemplar quem levam à pista.


 


O jurado conta ainda que acompanhou diversas Credenciadoras do ciclo e, por conta disso, deposita altas expectativas na prova. “Nas Credenciadoras vários animais se destacaram, acredito que não será diferente em Pelotas”, disse.


 


Confira também o perfil do trio de jurados das fêmeas clicando aqui.