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ABCCC oferecerá microchipagem aos exemplares durante a Expointer 2023

16 DE AGOSTO DE 2023 - ATUALIZADA EM 18 DE AGOSTO DE 2023 | Redator: Liege Pereira Barcelos/ABCCC

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) vai oferecer aos proprietários de exemplares da raça a possibilidade de aderir ao programa de microchipagem durante a edição 2023 da Expointer, que ocorre entre os dias 26 de agosto e 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil. A inserção do microchip não terá nenhum custo e contemplará os exemplares que disputarão as provas da final do Freio de Ouro, final da Morfologia, Supercopa de Paleteadas e Supercopa do Proprietário. 

 

Inaugurada durante a edição deste ano da Marcha Anual da Resistência, a iniciativa tem como propósito modernizar o monitoramento e aprimorar a integração de dados no Sistema de Registro Genealógico (SRG). O objetivo principal é elevar a precisão da identificação dos cavalos ao longo de suas vidas, contribuindo para uma gestão de informações mais eficaz e um melhor controle sanitário. Atualmente a entidade conta com 51 exemplares microchipados e a estimativa é que cerca de 400 animais estarão aptos a passar pelo processo de microchipagem durante a Expointer. 

 

Esse procedimento será conduzido por inspetores técnicos devidamente credenciados. Os benefícios decorrentes dessa medida abrangem a garantia de uma identificação única para cada animal, aprimoramento na gestão de dados e uma valorização geral dos exemplares. Os proprietários interessados em aderir à implantação poderão fazê-lo ao longo de toda a Expointer, mediante a manifestação de interesse junto aos setores vinculados ao Cavalo Crioulo. O processo de aplicação é simples, rápido e opcional. Ficará à disposição dos interessados em aderir durante todo o ciclo de finais esportivas do ano de 2023.  

 

A microchipagem é uma realidade

 

Não apenas no setor equestre, a inserção de chip em animais é uma realidade que vem ganhando espaço, por proporcionar histórico e identificação de animais para diversas finalidades. Neste sentido, alguns países já condicionam a entrada de pets em seus territórios a partir do acesso ao registro e histórico contido no chip de todas as informações destes. Esta prática já vem sendo adotada em países do Mercosul, caso da Argentina e do Uruguai.

 

O registro através do microchip ganha destaque como uma solução abrangente e eficaz para unificar a identificação e o monitoramento dos cavalos em todo o país. Ao estender essa prática em nível nacional, surgem diversas vantagens que transcendem a individualidade dos animais e abraçam a segurança, a gestão e a saúde da população equina como um todo. Cada cavalo recebe um microchip exclusivo, permitindo um registro imutável de sua identidade, genealogia e histórico. Essa padronização facilita o compartilhamento de informações entre criadores, proprietários, associações e autoridades, contribuindo para um banco de dados abrangente e confiável.

 

Em relação às questões sanitárias, a tecnologia permite um controle mais eficaz de doenças e histórico de vacinas. Com o acesso a registros precisos, os profissionais de saúde equina podem monitorar o estado de saúde individual e coletivo, agindo prontamente em casos de surtos e garantindo uma melhor prevenção e cuidado. Além da questão sanitária, a implantação do chip e do acesso ao histórico de vida do animal, viabiliza a segurança também para as transações comerciais. A identificação eletrônica dificulta o roubo e a falsificação de documentos, fortalecendo a integridade do mercado equino. Com informações facilmente verificáveis, compradores podem tomar decisões informadas, reduzindo o risco de fraudes e assegurando a aquisição de cavalos legítimos.

 

Essa ação enfatiza o comprometimento da Raça Crioula com o avanço tecnológico e com a incessante busca pela excelência na criação equina. Através da adoção dessa prática, a ABCCC reforça sua posição como promotora do desenvolvimento e aprimoramento da criação de cavalos Crioulos no Brasil.