Conheça os jurados da primeira Classificatória ao Freio 2018

As classificatórias ao Freio de Ouro começam nesta semana! Entre os dias 1º e 3 de março, a Sociedade Rural de Jesús Maria, na província de Córdoba, recebe a primeira seletiva para a grande final da modalidade. Localizado no pampa argentino, o evento irá definir até oito classificados - quatro machos e quatro fêmeas - para a final na Expointer, que acontece do dia 23 a 26 de agosto. 

A prova deste final de semana integra a programação da Asociación de Criadores de Caballos Criollos (ACCC) e também irá definir os campeões nacionais da modalidade na Argentina.

Essa etapa de classificação ao Freio de Ouro terá como jurados André Luiz Narciso Rosa, João Francisco Silveira da Silveira e Rodrigo Diaz de Vivar no julgamento das fêmeas. Já nos machos, os responsáveis pelo julgamento serão Carlos Milicevic, Lauro Varela Martins e Marcelo Montano Coelho. A supervisão técnica ficará sob responsabilidade de Manuel Macedo Pons Neto, profissional credenciado à ABCCC.

Saiba mais um pouco mais sobre cada um dos jurados:

André Luiz Narciso Rosa

A familiaridade com a raça Crioula se constrói a cada dia em que lidamos com o cavalo, em cada detalhe da criação e dos cuidados com o animal. Natural de Curitiba/PR, André Luiz Narciso Rosa recebeu os primeiros estímulos para se aproximar do Cavalo Crioulo ainda novo. Seu pai era criador e em um momento de transição no criatório da família, presentou o filho com seu primeiro exemplar da raça. O jurado tem uma relação com a vida campeira que foi se consolidando ao longo de 30 anos. Para André, a responsabilidade de honrar o trabalho que, apesar de não se saber o que virá pela frente, é algo notório pelas proporções que o Cavalo Crioulo vem tomando.

João Francisco Silveira da Silveira

Atuando como jurado desde 2008 e integrante da lista 1 a partir de 2014, o jurado João Francisco da Silveira chega para fazer parte do trio de avaliadores das fêmeas da Classificatória ao Freio de Ouro. Sua estreia na pista para avaliar exemplares da raça aconteceu na sua cidade natal, Jaguarão/RS, em uma Credenciadora ao Freio. A relação de Silveira com os Cavalos Crioulos vem desde a “barriga da mãe” e ser jurado é mais uma das engrenagens para o aprimoramento da raça, segundo ele.

Rodrigo Diaz de Vivar

Natural de Buenos Aires/ARG, Rodrigo de Vivar é, além de crioulista, produtor pecuário. Com sete anos de estrada nas avaliações de provas da raça, desde o primeiro curso organizado pela ABCCC em terras argentinas, ele buscou conhecer mais sobre o papel de um avaliador e suas exigências. De acordo com Vivar, o momento mais marcante da sua trajetória foi integrar a equipe de jurados no Bocal de Ouro 2016.

Carlos Milicevic

Há mais de 20 anos Carlos cria Cavalos Crioulos com seu irmão, na Patagônia/ARG. Formado em Zootecnia, em 2012, em um concurso de jurados aberto pela ABCCC, Milicevic foi aprovado para fazer parte do julgamento da raça. Dois anos depois, em 2016, em um novo processo seletivo da Entidade, o argentino passou a fazer parte da lista 1. As suas primeiras provas julgadas foram em 2013, na Argentina. De acordo com ele, o conhecimento técnico e a concentração do jurado são essenciais durante o trabalho, pois o corpo de jurados é responsável por selecionar os futuros reprodutores da raça.

Lauro Varela Martins

Morador e natural do sudoeste de Lages/SC, Lauro Varela Martins é jurado há mais de 23 anos. Trabalhou na administração da Cabanha São Rafael por duas décadas, da qual se orgulha em ter feito parte da equipe durante tanto tempo. De acordo com Lauro, o seu dia “é 100% voltado para o Cavalo Crioulo”. A relação com a raça veio de casa. O pai de Lauro foi um dos primeiros criadores de Santa Catarina e fundador do atual Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos da Serra Catarinense. “Meu pai foi quem me oportunizou os primeiros contatos e conhecimentos sobre o Cavalo Crioulo”, afirma Lauro.

Marcelo Montano Coelho

Em 1994 Marcelo entrou para o time de Inspetores Técnicos da ABCCC através do concurso de seleção realizado pela Entidade. Desde 1996 Marcelo atua como jurado e conta que a experiência mais marcante durante a sua atuação, foi no primeiro Bocal de Ouro realizado na história da raça. Formado em Medicina Veterinária, além da relação adquirida ao longo dos anos de graduação, seus avós maternos eram criadores de Cavalos Crioulos. Para ele, o conhecimento sobre o animal, como movimentos e anatomia, são fundamentais para que o trabalho do jurado seja bem executado. Além disso, Montano acredita que a atenção e a objetividade nas decisões do julgamento são fatores fundamentáveis no trabalho.