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Os seis nomes responsáveis pela avaliação da Classificatória de Santa Maria

29 DE MAIO DE 2017 - ATUALIZADA EM 31 DE MAIO DE 2017 | Redator: Arthur Grohs/ABCCC

A prova que habilita os competidores da metade norte do Rio Grande do Sul, berço de vários criatórios tradicionais, acontece entre os dias 1º e 4 de junho. A quinta classificatória ao Freio de Ouro 2017 será realizada em Santa Maria/RS, e poderá garantir mais oito conjuntos na decisão da modalidade. Para avaliar os participantes, o Conselho Deliberativo Técnico (CDT) indicou dois trios de jurados.


 


Responsáveis por fazer uma análise minuciosa do desempenho de cada Crioulo durante a disputa da prova, os jurados contribuem para seleção da raça e melhoramento morfológico e funcional dos exemplares a partir do desempenho ao longo do ciclo.


 


Nessa etapa, os nomes indicados para a avaliação são:


 


Confira o perfil profissional dos jurados da Classificatória de Santa Maria:


 


Categoria Machos:


Lauro Varela Martins – Com uma experiência em avaliações que ultrapassa os 23 anos, o jurado da Passaporte de Uruguaiana teve sua primeira experiência de julgamento em Balneário Camboriú/SC. Para ele, os eventos os quais mais o marcaram foram sua primeira participação no Bocal de Ouro e no Freio de Ouro, chegando a dizer: “não só pela pista de Esteio, o contato com a estrutura de lá, mas também pela importância da funcionalidade da prova”.


 


Martins acredita que o papel do jurado é de suma importância na prova devido às diretrizes passadas aos criadores. Desta forma, a maneira a qual a avaliação é feita, contribuem para a evolução da raça.


 


“O circuito é muito competitivo”, segundo ele, e completa dizendo que passado o ciclo das credenciadoras, os animais os quais chegam para as classificatórias “já vêm avaliados”. “O que define, para mim, é o momento que o competidor vive”.


 


Mauro Ferreira – Vencedor por quatro vezes da Califórnia da Canção Nativa como compositor, o ex-presidente da ABCCC chega a mais uma prova do ciclo como jurado. Seus 15 anos avaliando exemplares Crioulos o fazem acreditar que o papel desempenhado pelos profissionais está intrinsecamente ligado à ética e ao zelo pelos critérios técnicos.


 


Sua primeira vez na pista como jurado foi numa Exposição Morfológica em Santiago/RS, o convite veio do Núcleo da cidade, e agora, se prepara para viajar a Santa Maria para integrar os outros cinco colegas para a avaliação.


 


Ex-presidente da ABCCC, ele acredita que a competitividade do ciclo eleva as expectativas da Classificatória. Ressaltou, também, a grande quantidade de animais que irão participar. “Classificatória pega a metade das credenciadoras que ocorreram no estado, então vamos ter bastantes animais habilitados”, disse ele. A pista da prova, segundo Ferreira, é mais um atrativo para o espetáculo.


 


É um orgulho estar participando deste processo seletivo da raça Crioula. Notadamente, no Freio de Ouro, que é o principal norteador da nossa seleção há bastante tempo, se estendeu ao Uruguai e também para a Argentina. Pelo caráter muito bem balanceado entre morfologia e função”.


 


Renato Morrone – Com mais de 4 anos de estrada como jurado, Renato Morrone acumula participações em diversas provas do Cavalo Crioulo. Sua primeira atuação na pista no encargo da avaliação de exemplares foi em Santa Vitória do Palmar, durante uma Credenciadora. O tempo e os diferentes eventos os quais ele participou fazem ele afirmar: “a prova que mais me marcou foi a Classificatória de Montevidéu, em 2016”.


 


Para Morrone, ser jurado passa por uma tarefa enorme, por conta da ligação que a raça tem com muitas pessoas, “é um compromisso e uma responsabilidade muito grande”. Ele acredita que as classificatórias estejam num nível alto e é difícil não ter uma expectativa alta em relação as performances dos Crioulos que irão participar.


 


Categoria Fêmeas:


Roither Barzan – Outro jurado da classificatória de Santa Maria é Roither Barzan. Ele adquiriu seu primeiro exemplar Crioulo em 2003, mas começou a sua estrada na avaliação de provas em 2012, numa Credenciadora ao Freio de Ouro em Lagoa Vermelha/RS. Quando questionado sobre a prova mais marcante de sua carreira, não hesitou, “todas são marcantes, mas acredito que a Credenciadora de Itu/SP do ano passado foi muito especial, o nível foi muito bom”.


 


Segundo ele, “é uma satisfação e responsabilidade muito grande ser jurado da ABCCC. Para julgar animais de outras pessoas é necessário ser preciso na avaliação, eles são um investimento do criador”. Além disso, Barzan coloca as expectativas lá em cima, ele acredita que a região que engloba Santa Maria tem um histórico muito bom para a raça Crioula, mas diz que “todas as classificatórias tem apresentado um nível muito bom”.


 


Jorge Aginelo do Nascimento – Atuando como jurado há 16 anos, Jorge Aginelo do Nascimento é mais um dos nomes que integra o corpo de avaliadores. Com duas finais de Freio de Ouro e uma Morfologia da Expointer no currículo, ele diz que estas provas são as que mais marcaram sua carreira. A primeira vez em que atuou como jurado foi na Credenciadora de Cachoeira do Sul/RS.


 


Segundo ele, o papel do jurado é de fundamental importância, exigindo bom senso e cuidado em cada detalhe, tanto na avaliação morfológica quanto na funcional. Sobre a Classificatória, Aginelo aponta que as expectativas sempre são boas, destacando a qualidade estrutural do Parque de Exposições da UFSM, local onde ocorre a prova.


 


Daniel de Souza Mello – “Nascido no meio dos cavalos”, o médico veterinário formado pela Universidade Federal de Pelotas, começou sua carreira como jurado em São Lourenço do Sul/RS, em 2005, ao lado do atual presidente Eduardo Suñé e Luciano Terra. Para ele, a prova mais marcante em que atuou como jurado foi a Classificatória de Buenos Aires, de 2013. “Naquela oportunidade, a associação argentina comemorava 90 anos, teve um valor muito especial participar da prova”.


 


Mello acredita que ser jurado “é mais do que uma honra, é um compromisso imenso”. Segundo ele, a avaliação acontece em uma fração de segundo, por conta disso, o detalhe pode decidir a disputa em provas funcionais.


 


Quando perguntado sobre o que esperar da Classificatória, o jurado disse: “vamos ver o que Norte está produzindo de melhor”. Além disso, ressalta que o Cavalo Crioulo não é mais concentrado, “existem exemplares do Centro-Oeste que vem credenciar aqui no Sul, por exemplo”.