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Conheça o perfil do jurado responsável pela Exposição Passaporte de Londrina

31 DE MARçO DE 2017 - ATUALIZADA EM 31 DE MARçO DE 2017 | Redator: Marina Bonati/ABCCC

João Arísio tem 42 anos, é natural De Porto Alegre/RS e é um dos jurados com o maior número de julgamentos da raça. Ele é responsável pela Passaporte que abre o ciclo desta etapa das morfologias do Freio de Ouro 2017: a de Londrina/PR. Saiba mais na entrevista exclusiva:


 


- Você julga há aproximadamente quantos anos?


Eu julgo há 17 anos a raça Crioula. Comecei a atuar como jurado da ABCCC, em 1999, pelo caminho que existia antes: como convidado do Núcleo. Mas integrando a extinta lista 3 de jurados, que eram todos os criadores. Posteriormente passei para a lista 2, em 2001. E em 2005 passei para a lista 1 de jurados da ABCCC.


 


- Lembra qual foi a primeira vez que entrou em pista para julgar?


A primeira vez que eu julguei uma prova morfológica foi para o Núcleo da 6ª região, quando ainda faziam Exposições no Parque de Guaíba. Isso foi no ano de 1999. E a primeira credenciadora foi em 2001, em Esteio/RS.


 


- Porque escolheu ou como surgiu a ideia de ser jurado da ABCCC?


A escolha veio automaticamente quando existia a lista 3, onde o criador era convidado para atuar nas pistas para julgar. Depois que eu tive a oportunidade de receber os primeiros convites, me veio o estalo de que eu poderia contribuir com a raça, não só criando, mas também atuando nos julgamentos. E daí para a frente, veio esta evolução que a gente conseguiu ter, chegando ao ápice de participar como jurado nas morfologias, semifinais, final do Bocal, Final do Freio, enfim... Todo o currículo que a raça oferece.


 


- Tem algum julgamento que te marcou mais?


O primeiro Bocal e o primeiro Freio são julgamentos que marcam a gente. Mas, para mim, o que fica mais saliente na memória foi a oportunidade de ter julgado a primeira aparição de alguns animais expoentes na raça como a Oraca do Iparororó, Buenaço da Maior, AS Malke Punhalada, RZ Rama Negra da Carapuça - todos saíram com 9 de cabresto e premiados com o título maior de Esteio/RS ou reservado.


 


- Para você, qual a responsabilidade de ser jurado da ABCCC?


Representar e selecionar a raça. Com certeza estes dois pontos são muito importantes na atuação como jurado. Pois, muitas vezes, tu representa a “casa ABCCC” e a raça Crioula, além de selecionar ela. Então, direciona muitos criadores e mostra o rumo em que a raça está seguindo. É uma grande responsabilidade, por isso deve ser bastante coerente, conhecer os pontos principais e saber onde se quer chegar.


 


- Qual a sua expectativa para essa Passaporte?


Uma expectativa muito grande em relação à Passaporte de Londrina/PR, visto que é uma região de fomento, onde o cavalo está em expansão. Então, são animais de fora do eixo corriqueiro da raça. A importância maior é julgar nesse ambiente de crescimento e é uma honra muito grande participar, pois abre o ciclo dos passaportes da ABCCC para a final morfológica da Expointer.