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Jornais repercutem 85 anos da ABCCC

02 DE MARçO DE 2017 - ATUALIZADA EM 03 DE MARçO DE 2017 | Redator: Redação ABCCC

Correio do Povo, Diário popular e Zero Hora repercutiram os 85 anos da ABCCC em dois artigos publicados em comemoração à data. Nos textos, destaque para a trajetória e credibilidade da entidade e para os avanços da nova gestão. Leia na íntegra. 


 


Artigo publicado no jornal Zero Hora:


ABCCC celebra conquistas em 85 anos de história


Reconhecida como referência entre as instituições de raça no país, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) chega a um momento especial de sua trajetória, na próxima terça. A organização, que registra nacionalmente a manada do animal símbolo do Estado, completa 85 anos de existência no dia 28 de fevereiro e, entre muitas grandes conquistas, celebra o próprio crescimento e o progresso técnico da raça.


 


Em mais de oito décadas de atuação, a ABCCC passou por uma série de transformações que deram forma ao trabalho que hoje desenvolve. Nesse período, o Cavalo Crioulo também se modernizou e, beneficiado pelo processo de seleção, se adaptou às mais diversas exigências e evoluiu. Hoje está na vanguarda da equinocultura nacional, valorizado como importante ativo do agronegócio.


 


Esse animal que no início era um simples suporte ao serviço de campo, se mostrou fundamental na otimização da lida, destacando-se também como atleta em eventos esportivos e ainda como pet, acompanhando usuários e adeptos de cavalgadas e dos diferentes usos do cavalo no lazer em família. Sua versatilidade abriu portas e ampliou mercados, em todos os segmentos.


 


Porém, essa expansão exigiu mais do que bons cavalos. Foi preciso homens que se articularam e criaram as condições necessárias a sua difusão, aprimoraram o seu melhoramento e mobilizaram outros tantos em prol dos mesmos objetivos. Fundamenta-se, portanto, a importância da união e integração dos criadores que se sucederam em gestões diretivas na ABCCC, desde a sua fundação, e que levaram a raça a atingir o atual patamar.


 


Hoje, exemplos de ações como a criação das comissões de núcleos e bem-estar animal, a contratação de novos coordenadores e analistas de expansão, o investimento em tecnologia e na informatização de processos e, mais do que isso, a aproximação com o associado e a desburocratização dos serviços, fazem da ABCCC uma instituição eficaz, contemporânea e democrática.


 


Por outro lado, iniciativas como essas, colocadas em prática nos últimos 90 dias, mostram que a evolução conquistada em 85 anos é apenas a ponta do iceberg e que há ainda muito espaço para crescer. Seguindo esse caminho, com seriedade e competência, a ABCCC certamente terá pela frente muitos aniversários a comemorar e o Cavalo Crioulo permanecerá longevo entre as maiores raças de equinos do país. Esses, provavelmente, são os primeiros 85 anos de uma história que ainda tem muito a ser escrita.


 


 


Artigo publicado nos jornais Correio do Povo e Diário Popular:


Os 85 anos de evolução do Cavalo Crioulo no Brasil


Já faz muito tempo, desde que o homem do campo entendeu que poderia utilizar o cavalo como ferramenta auxiliar ao seu trabalho, que esse animal se tornou mais do que simples condução. Sobre a sua garupa, fronteiras foram quebradas, territórios desbravados e novas formas de qualificar o serviço rural foram desenvolvidas.


 


Todas essas conquistas consolidaram o cavalo como extensão indispensável ao braço do campeiro. Mais especificamente, a raça Crioula – caracterizada pela rusticidade, versatilidade funcional e alta capacidade de adaptação – passou a ser reconhecida como a parceira ideal na administração das lidas, além de se destacar também no esporte e no lazer.


 


Esse reconhecimento, porém, exigiu muita organização, empenho e dedicação. E foram essas características, somadas à afeição e apego do gaúcho ao seu cavalo, que nortearam os visionários que, há 85 anos, idealizaram uma entidade capaz de unir e incentivar os seus associados a trabalhar em favor de uma raça.


 


Desde 28 de fevereiro de 1932, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) atua sob os mesmos preceitos: preservar, melhorar e difundir a raça Crioula no Brasil. E assim vem sendo, através de tantos homens e mulheres que se sucederam nos mais diversos cargos e funções ligadas à entidade e que, de alguma forma, deram a sua contribuição com a evolução dos serviços prestados por ela.


 


O trabalho da ABCCC fez a raça tornar-se conhecida e admirada em todo o país. Mais do que isso, deu luz à multifuncionalidade do Cavalo Crioulo provando que, além de incansável no serviço, ele também poderia ser um excelente atleta nas mais diversas modalidades dos esportes equestres e ainda um belo e dócil companheiro nas cavalgadas e atividades de lazer em família.


Esse amplo leque de opções associadas à raça possibilitou a sua expansão pelo país, e a colocou entre as maiores manadas de equinos do Brasil. O Cavalo Crioulo, reconhecido por lei como o animal símbolo do Rio Grande do Sul, é atualmente o responsável por um complexo econômico que movimenta cerca de R$ 1,28 bilhão e gera mais de 280 mil postos de trabalho por ano no país, segundo levantamento feito pela Esalq/USP.


 


Toda essa evolução, no entanto, não satisfaz as nossas aspirações. Queremos, e temos a convicção de que é possível, crescer ainda mais. E vamos trabalhar muito por isso. Mantendo os mesmos preceitos que nortearam aqueles que, lá no início, fizeram essa realidade possível: a qualificação criteriosa e fundamentada, mirando o futuro sem abdicar de nossas raízes.


 


Eduardo Móglia Suñe - Presidente