Comissão de Bem Estar Animal da ABCCC tem encontro com presidente da CBH

Após analisar os processos e medidas adotadas pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) referentes ao Bem Estar Animal, outra importante agenda foi cumprida pelos crioulistas durante a programação do 48º CSI The Best Jump, em Porto Alegre/RS. A subcomissão de Bem Estar Animal da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) esteve reunida com a diretoria da CBH para tratar de uma aproximação entre as entidades, na intenção de fortalecer a atuação de ambas e beneficiar o fomento à equinocultura.

O encontro ocorreu no sábado, dia 29 de outubro, na própria Sociedade Hípica Porto Alegrense, local que sediou o Concurso de Saltos Internacional. Participaram o coordenador da subcomissão da ABCCC, Marcelo Cairoli, o membro da comissão e veterinário da Federação Equestre Internacional (FEI), Jarbas Castro Júnior, além do presidente da CBH, Luis Roberto Giugni, o atual vice e futuro presidente da entidade, Ronaldo Bittencourt Filho, o presidente do Comitê Organizador do The Best Jump, João Mazzaferro e os também diretores da CBH, Sergino Ribeiro de Mendonça e Constantino Scampini.

De acordo com Cairoli, a reunião serviu para o estreitamento dos laços e para a troca de experiências. Entre outros assuntos, foi discutido a respeito do bem estar e suas práticas em eventos equestres, regulamentos, qualificação, etc. “Falamos da possibilidade de usarmos os regulamentos de bem estar da CBH, adaptando à nossa realidade, também sobre usarmos os profissionais credenciados à CBH para nos ajudar nos processos como o Exame de Admissão Veterinária, caso venha a ser implementado, e ainda sobre passarmos um curso da CBH aos nossos profissionais com esses conceitos internacionais”, diz.

O coordenador afirma que há possibilidades interessantes de cooperação, inclusive política. Outras associações de raça como a do cavalo Lusitano, do Mangalarga e a do Brasileiro de Hipismo (BH) já são filiadas à CBH, e existe a projeção da criação de um conselho que para tratar de conceitos comuns e problemas legais que envolvem a equinocultura em geral.

Segundo Cairoli, será levado à assembleia na CBH a possibilidade de inclusão do Crioulo. A partir de então, a ABCCC poderá contribuir para fortalecer em uma unidade a reivindicação por melhorias, não somente em questões pontuais como a da recente mobilização em Brasília, mas de tudo o que envolva o meio equestre. “É uma parceria recíproca, pois nós podemos nos beneficiar da experiência da CBH e eles da nossa, explorando o trabalho que vem sendo feito para a expansão da raça”, finaliza.