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Oraca do Itapororó e Cadejo da Maior conquistam o Freio de Ouro

25 DE AGOSTO DE 2013

A combinação perfeita de morfologia e funcionalidade mostrou na pista de Esteio, mais uma vez, que o formato do Freio de Ouro não permite a dissociação desses dois critérios. A decisão do ciclo desse ano, que ocorreu sob chuva incessante na tarde de 25 de agosto, premiou dois legítimos representantes da seleção completa da raça Crioula: Oraca do Itapororó e Cadejo da Maior.   Com as mais altas avaliações morfológicas da final, os animais chegaram ao topo do pódio mostrando também excelente função. Oraca do Itapororó, de propriedade de Aldo Vendramin e montada pelo ginete Fábio Silveira, concluiu a prova com a maior pontuação da história do Freio, 23,319. Exposto por Ouro Fino e Santo Izidro Crioulos e um grupo de cotistas, Cadejo da Maior encerrou a disputa com 21,826 e foi apresentado por Daniel Teixeira – eleito o Ginete do Ano.   Cadejo da Maior foi o melhor entre os machos e sagrou-se campeão do Freio de Ouro 2013   E não foram apenas os vencedores que se destacaram. Em nível muito alto, a prova confirmou o desempenho de AS Malke Rancagua, de propriedade de José Schwanck e montada por Gabriel Marty, que conquistou o Freio de Prata com 22,410. O Freio de Bronze da categoria ficou com La Rinconada Golosa, de André Narciso Rosa, que somou com 21,180 em conjunto com o ginete Lindor Collares Luiz. Entre os machos, que assim como as fêmeas deram ao público um verdadeiro espetáculo de força e versatilidade, o Freio de Prata foi conquistado por Desafio da Santa Edwiges, apresentado pelo ginete Claudio Fagundes e exposto por Cássio Bonotto, com a nota 20,699. Buzzo da Maya e o ginete Raul Lima, de propriedade de Zuleika Torrealba, fizeram 20,457 pontos e ficaram com o Freio de Bronze. Avaliação dos jurados Na análise de Cesar Hax, jurado das fêmeas, a final da categoria foi de qualidade excepcional. “Tivemos poucas éguas com morfologia abaixo de sete, o que é excelente para a seleção da raça”, diz. Sobre a vencedora, comentou que Oraca mostrou um amadurecimento em relação à sua participação no ano passado, quando ficou com a prata. “Agora comprovou o que sempre foi. Muito correta, tanto morfológica como funcionalmente. É uma égua muito difícil de ser batida”. Para André Rosa, a disputa mostrou o nível que se encontra a raça Crioula. “Os animais com a melhor morfologia chegaram na ponta no final. Isso é a prova de que a ABCCC trilha um caminho correto”, afirma. O jurado ainda considerou que a chuva aumentou o grau de dificuldade da prova e exigiu equilíbrio e condicionamento físico dos cavalos. André ainda falou sobre Cadejo, o qual classificou como “um cavalo de ótimas angulações, que mostrou muita docilidade, e se movimentou muito bem”. Vencedores comemoram Mesmo depois de ter conquistado dois Grandes Campeonatos da Expointer, um Bocal de Ouro e um Freio de Prata, ainda restava um prêmio a ser comemorado por Aldo Vendramin, com Oraca. “A Oraca mostrou que é um animal superior, de uma morfologia ímpar. É uma égua dedicada, que veio 100% e chegou até onde é o seu lugar”, disse o expositor. O ginete Fábio Silveira também lembrou da prova de 2012 e mostrou confiança no animal. “Sabia do potencial dela e tinha certeza de que poderia chegar”. Norival Bonamichi, membro do grupo de expositores de Cadejo da Maior, celebrou a conquista com satisfação. “Foi muito bom ver que o Cadejo conquistou a torcida e, mesmo com vários fatores dificultando e com a concorrência muito forte ele conseguiu mostrar o seu potencial”. Daniel Teixeira, que rompeu parcialmente os ligamentos do tornozelo em uma queda na classificatória de Brasília/DF, precisou de superação para levantar o segundo Freio e pela quinta vez o prêmio de Ginete do Ano. “Na hora a gente esquece tudo isso. Agradeço à minha equipe e dedicou o título à minha família”. O Freio de Ouro tem o patrocínio de Ipiranga, Massey Ferguson, Vivo, Banrisul, Chevrolet e o apoio da Supra. A Nova Schin é a bebida oficial. Acompanhe aqui a planilha com o resultado final do Freio de Ouro 2013.