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MARCHA DE RESISTêNCIA - HISTÓRIA

Muita emoção e valorização da história da raça Crioula nas campeiras das estâncias. Isso é Marcha da Resistência, a modalidade mais antiga criada pela ABCCC com o objetivo de testar as habilidades de resistência dos conjuntos em um percurso que, no total, soma 750 km em um período de 15 dias, com muitos turnos no meio do caminho e acompanhamento profissional veterinário. Abaixo, você vai conferir todos os detalhes dessa prova que é tão importante para a história do Cavalo Crioulo.

 

A história

 

Assim como boa parte das provas esportivas do Cavalo Crioulo, a Marcha da Resistência, que junta com o Freio de Ouro e Morfologia formam o tripé seletivo da Raça Crioula, visa valorizar a rica história das campeiras das estâncias, quando os animais trabalhavam duas semanas consecutivas e percorriam, em média diária, cerca de 50 km. É a prova mais antiga da entidade, criada em 1971 pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e uma oportunidade dos animais concorrentes de montarem no Registro de Mérito.

 

A prova

 

Como mencionamos anteriormente, a Marcha da Resistência é uma modalidade que tem como objetivo atestar as qualidades de resistência e capacidade de recuperação dos conjuntos. Os competidores se enquadram em quatro categorias: Reprodutores, Éguas Menores de Sete Anos, Éguas Maiores de Sete Anos e Cavalos Castrados. Antes mesmo do início da prova, uma Concentração Prévia é feita 30 dias antes da 1ª etapa, para que o cavalo ganhe peso sem que seja montado ou exercitado. Assim, é garantido o pé de igualdade entre todos os competidores da prova.

 

O percurso total da prova é de 750 km, que serão percorridos em 15 dias e separados em múltiplas etapas que são completadas em um ou dois turnos a depender da etapa. Na primeira etapa, por exemplo, são dois turnos de 15 km cada, com tempo mínimo de realização de 1:45 e máximo de 2:00 para cada turno. No total, são 15 etapas percorridas pelos conjuntos. Os animais são banhados ao término de cada turno e, ao final da etapa, ficam à disposição da Subcomissão Veterinária para a realização de exames de rotina.

 

A participação ativa da Subcomissão Veterinária é importantíssima para a realização profissional e segura da Marcha da Resistência. Além dos exames após cada turno finalizado, a equipe também é responsável pela garantia física dos animais, podendo inclusive desclassificar conjuntos que não estejam adequados para seguir com a marcha. Outro ofício muito importante para a realização da prova é o ferreiro, já que no início da concentração os animais são desferrados e casqueados.

 

No caso da Marcha da Resistência, são considerados classificados e finalistas todos os conjuntos que conseguiram completar todas as etapas dentro do tempo máximo estipulado e respeitando o regulamento da categoria. Recebem os prêmios aqueles conjuntos que ficarem entre os quatro primeiros de cada categoria, sendo que apenas um animal é premiado na categoria de Animal Inédito. Ainda recebem premiações de Selo de Raça, Melhores Aprumos, Melhor Lombo e Melhores Condições de Seguir Marchando.


 

Saiba mais

 

Todos os detalhes, regras e especificidades da Marcha da Resistência, bem como a tabela contendo todas as etapas do percurso, tempos mínimos e máximos e turnos, podem ser conferidos no regulamento oficial da modalidade. Confira o regulamento completo na nossa aba de REGULAMENTOS no site oficial da ABCCC.

 

Além de ler o regulamento da modalidade, você também pode conferir os conteúdos especiais que o Cavalo Crioulo criou para a modalidade. Em 2022, a Marcha Anual da Resistência recebeu um documentário:

 

Marcha Anual de Resistência do Cavalo Crioulo 2022 - Documentário

 

O Cavalo Crioulo também disponibiliza a galeria de fotos oficial da modalidade. CLIQUE AQUI e confira.